Grandes produções agrícolas começam com investimento em terras, tecnologias, sementes, máquinas, produtos e serviços que vão desde o plantio até a colheita. Clima e relevo favoráveis Tapira já tem. Seja em grandes fazendas ou pequenas propriedades, a segunda fase também é essencial: quando a produção pega a estrada rumo ao novo destino de negociação.
Com a produção cada vez maior, os agricultores tapirenses podem comemorar que a administração municipal investe na manutenção das estradas vicinais. Mas com as colheitas entrando em ritmo acelerado e crescendo, a necessidade muda.
Ontem, em reunião com a prefeita municipal Maura, a produtora Juliana Lisboa, representando a região do Alto da Serra, trouxe a demanda de asfaltamento da conhecida “Capela” até a Terra Viva, região que aborda diversas propriedades. “Além do escoamento da produção, existe também o transporte de maquinário, como colheitadeiras e uniportes. Sem contar que as condições das estradas contribuem para o preço praticado no frete”, afirmou Juliana.
A expectativa é fazer uma parceria entre grandes empresas produtoras rurais e prefeitura para conseguir executar a obra e asfaltar o trecho de aproximadamente 16 quilômetros. Os próximos passos também são ousados: a região também deve contar com galpão de armazenagem, câmara frigorífica e silos.
Apesar de a arrecadação municipal ter sido debilitada pelo período de pandemia e o maquinário municipal de manutenção das estradas ter sido deixado totalmente sucateado pela gestão passada, a prefeitura tem mantido a estrutura conservada: "A nossa capacidade de manutenção das estradas foi prejudicada por causa do maquinário e mesmo assim conseguimos investir e dar prioridade ao produtor rural. Com a produção crescendo, também é nosso interesse beneficiar a agricultura do município que é a grande aposta econômica de Tapira. Nossos esforços são no sentido de conseguirmos executar a obra de asfaltamento da região do Alto da Serra e contribuir ainda mais para esse progresso”.