O Olympique foi a Araxá para lutar pela conquista do inédito título de campeão do futebol amador daquela cidade, mas infelizmente sua missão foi impossibilitada por conta de uma atitude contestável ao extremo por parte de seus oponentes.
Os jogadores do Vila Nova, que de maneira brilhante e honrada venceram a primeira partida da decisão por 1X0, lamentavelmente entraram em campo com os nervos à flor da pele e esqueceram o bom futebol que havia os levado à final.
Com 15 minutos de jogo três jogadores do Vila já haviam levado cartão amarelo, prova cabal de que o nervosismo imperava na equipe.
Por volta dos 35 minutos do primeiro tempo Thiago Piriá, um dos que já estavam amarelados, cometeu falta passível de amarelo e seria expulso, mas neste momento, mas Anderson e Edivaldo reclamaram de forma agressiva e com empurrões e acabaram indo expulsos antes dele - que também acabaria sendo expulso na seqüência.
A confusão então foi instaurada em campo, o jogo ficou paralisado por alguns minutos e os jogadores do Vila desceram para o vestiário antes do término da primeira etapa.
Na volta para o segundo tempo o Vila queimou suas cinco substituições e com menos de 5 minutos Adler e Eduardo Ratinho tiraram as camisas, fizeram gestos para o juiz e simularam contusões (um deles chegando a sair de campo carregado, mas ao final do jogo pulava incessantemente) e foram expulsos deixando o time tricolor com número insuficente de jogadores para seqüência do jogo.
O árbitro do jogo Odair José encerrou a partida aos 9 minutos do segundo tempo e agora o resultado da partida deverá ser definido no tribunal da Liga Araxaense de Desportos.
Pena para a torcida tapirense, que compareceu em grande número mais uma vez e vai ter que aguarda a decisão dos tribunais. O certo é que o Olympique anseia que os preceitos da esportividade e do respeito às regras, à moral e às pessoas envolvidas sejam levadas em consideração pela Liga.
